FIQUE POR DENTRO

sábado, 5 de abril de 2025

Prevenir para não remediar: a importância dos check-ups regulares



CEJAM e Pague Menos destacam exames preventivos como principais aliados à saúde; De acordo com o IBGE, 70,6% dos brasileiros não realizam check-ups regularmente; Adultos saudáveis precisam realizar avaliações médicas a cada 1-2 anos, começando aos 18 anos

Criado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 1948, o Dia Mundial da Saúde é celebrado anualmente em 7 de abril. É uma oportunidade para reforçar a importância dos cuidados com o bem-estar físico e mental. A realização de uma avaliação médica completa regular é fundamental para a manutenção da saúde e a prevenção de doenças, mas apesar disso, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 70,6% dos brasileiros não realizam check-ups regularmente.

De acordo com a Dra. Carolina Romero, Médica da Família e Comunidade do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", o diagnóstico precoce possibilita a detecção de doenças, prevenção de complicações e ajuste de tratamentos para condições crônicas já existentes. “A realização de exames preventivos aumenta a longevidade e qualidade de vida. Isso porque, o diagnóstico precoce pode aumentar a taxa de sobrevivência em doenças como câncer, doenças cardíacas e infecciosas, podendo reduzir também a gravidade, minimizando os sintomas e complicações, e, principalmente, aumentar a eficácia do tratamento, uma vez que permite iniciá-lo o mais cedo possível”.

A especialista orienta que a frequência ideal para as avaliações médicas varia de acordo com a idade, sexo e histórico médico de cada indivíduo. Em geral, as recomendações são:Crianças: Avaliações mensais até o primeiro ano de vida, bimestrais até o segundo ano de vida e anuais até os 18 anos de vida.
Adultos saudáveis: Avaliações médicas a cada 1-2 anos, começando aos 18 anos.
Adultos com fatores de risco: Avaliações médicas a cada 6-12 meses, se houver fatores de risco como hipertensão, diabetes ou doenças cardíacas.
Mulheres: Avaliações ginecológicas anuais, começando aos 21 anos.
Homens: Avaliações urológicas anuais, começando aos 50 anos.
Idosos: Avaliações médicas a cada 6-12 meses, começando aos 65 anos.

Onde realizar check-ups regulares

A população tem acesso a check-ups e exames preventivos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece uma variedade de serviços – tendo como porta de entrada as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Além disso, a Pague Menos, segunda maior rede de farmácias do Brasil, atenta à importância da acessibilidade à saúde, conta com o Clinic Farma, consultórios farmacêuticos da rede, disponíveis em mais de 1.100 lojas pelo Brasil. O Clinic Farma, oferece diversos serviços farmacêuticos que incluem aferição da pressão arterial, exame de glicemia, avaliação corporal, vacinação e até exames de análises clínicas para rastreio precoce de possíveis problemas por um preço acessível para todos, como o exame de hemoglobina glicada, capaz de ajudar no rastreio de Diabetes, por exemplo. Além desse, a rede oferece uma ampla gama de exames, incluindo perfil lipídico (colesterol), HIV/sífilis, tipagem sanguínea, dengue, malária, Covid e Influenza, chikungunya, PSA, hepatite C, zika, Beta HCG (Gravidez), Vitamina D, anemia, entre outros.

A Pague Menos também conta com as "Quartas da Saúde", uma iniciativa que visa ampliar o acesso à saúde para a população por meio da gratuidade em diversos serviços, como exame de glicemia e outros procedimentos. Somente em 2024, a rede registrou mais de 5,4 milhões de atendimentos, incluindo os serviços de exames, vacinas, aplicação de injetáveis, dentre outros, reforçando seu papel na democratização do acesso à saúde.

Dentro do consultório Clinic Farma, com o suporte especializado do farmacêutico, os clientes também têm acesso à teleinterconsulta, permitindo que relatem seus sintomas para um médico por meio de uma videoconferência. “Se houver uma inflamação na garganta, por exemplo, o médico clínico geral pode prescrever um antibiótico por meio de uma receita eletrônica, e a jornada do cliente pode ser resolvida dentro da farmácia em questão de minutos”, ilustra Socorro Simões, diretora do Hub de saúde da Pague Menos. Essa abordagem primária visa simplificar o acesso à saúde e resolução, sem renunciar à qualidade e assertividade, tornando prática a obtenção de cuidados de saúde adequados.

"Acreditamos que a saúde deve ser acessível a todos. E pelo Clinic Farma, oferecemos serviços que complementam o atendimento médico e auxiliam na prevenção e no acompanhamento de diversas condições de saúde, sendo um aliado direto ao sistema público de saúde. Nosso objetivo é estar cada vez mais próximos dos nossos clientes, oferecendo soluções completas para o cuidado com a saúde. Temos um compromisso especial com aqueles que necessitam de um cuidado contínuo, garantindo acompanhamento próximo, suporte e orientações personalizadas para que sigam seus tratamentos com segurança e qualidade de vida. No Clinic Farma, estamos ao lado dos nossos clientes em cada etapa da jornada de saúde, fortalecendo o cuidado dia após dia.", completa Socorro.

Sobre as Farmácias Pague Menos e Extrafarma

A rede de farmácias Pague Menos e Extrafarma está presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. Conta com 1.649 lojas, distribuídas em mais de 400 municípios, com 26 mil colaboradores, além de uma plataforma omnichannel, que possibilita ao cliente comprar como quiser e receber seus produtos como preferir. Líder nas regiões Norte e Nordeste, atualmente a rede é o Hub de Saúde da classe média expandida, com mais de 1.100 unidades de consultórios farmacêuticos do Clinic Farma em todas as regiões do país.

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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Tenente Coimbra quer acabar com cotas para TRANS

Deputado Tenente Coimbra (PL-SP)



    Proposta do Tenente Coimbra (PL-SP) visa garantir igualdade de condições na disputa por vagas em instituições públicas de ensino e em órgãos públicos, sem distinção


    O deputado Tenente Coimbra (PL-SP) protocolou nas últimas horas na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) um projeto de lei que proíbe a reserva de vagas para candidatos transexuais, travestis, intersexuais e não binários em concursos públicos. A regra também se aplica para o ingresso em universidades estaduais. O texto 278/2025, segundo defende o liberal, não é um ataque à comunidade LGBTQIA+, mas, sim, medida que busca garantir a igualdade de condições na disputa em concursos e em instituições públicas de ensino.


    A matéria de autoria de Coimbra tem como base a Constituição Federal de 1988. Segundo a Carta Magna, a Educação é direito fundamental de todos os cidadãos, devendo ser pautada na equidade e no mérito, sem qualquer distinção.


    Não de hoje, universidades brasileiras, incluindo a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), têm adotado cotas para candidatos transexuais, travestis, intersexuais e não binários. Na visão do parlamentar do PL, ao permitirem que o acesso a oportunidades educacionais seja determinado por características pessoais, como identidade de gênero, cria-se uma distorção no processo de seleção e no acesso aos direitos universais, tratando o indivíduo como desqualificado para alcançar seus objetivos com base em seus próprios méritos:


    “Isso está errado, ao meu ver, pois deixa a concorrência desleal. Portanto, estou apresentando este projeto de lei, que tem a finalidade de garantir que os processos seletivos de instituições de ensino superior e de concursos públicos sejam balizados por mérito, por competência e por capacidade individual. É preciso assegurar a igualdade de tratamento para todos os candidatos”.


    Segundo Coimbra, o propósito dos concursos públicos e dos vestibulares é justamente avaliar os candidatos quanto ao conhecimento necessário para função laboral ou ingresso na rede de ensino, de modo que não há justificativa para que elementos subjetivos, como gênero ou orientação sexual, sejam considerados.


    Para que todos os candidatos possam competir sem distinções, o texto 278/2025 prevê mecanismos que garantem a igualdade de oportunidades, bem como o combate à discriminação e a implementação de políticas públicas voltadas à inclusão social:


    “É fundamental a promoção da inclusão social, só que sem recorrer a cotas que, ao meu juízo, são discriminatórias. Nossa proposta visa, portanto, assegurar que os processos seletivos de universidades e de concursos públicos sejam conduzidos de maneira justa, meritocrática e transparente. Não estamos, cabe frisar, ofendendo ou indo contra a comunidade LGBTQIA+, mas não podemos favorecer um grupo em detrimento de outro - não é o que prevê a Constituição Federal”.



 

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quarta-feira, 2 de abril de 2025

Lula entre Gigantes: Diplomacia, Tarifas de Trump e o Tombo da Popularidade


Por: Claudia Souza


    O Brasil se encontra em um momento de encruzilhada política e econômica, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestes a embarcar em uma viagem diplomática à Rússia e à China, enquanto o governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, intensifica sua política protecionista com novas tarifas sobre aço e alumínio. Em paralelo, a aprovação de Lula despenca em meio a uma crise econômica marcada por inflação persistente e insatisfação popular. Esses eventos, interligados, desenham um cenário complexo que pode definir o futuro do país tanto no âmbito interno quanto no palco global.

    Uma Agenda Diplomática Estratégica


    Nos próximos dias, Lula iniciará uma série de compromissos internacionais que reforçam a posição do Brasil entre os gigantes eurasianos. Na Rússia, o presidente participará das celebrações do Dia da Vitória, marcando os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, em sua primeira visita oficial ao país neste mandato. Já na China, principal parceiro comercial do Brasil, Lula estará presente no Fórum China-CELAC, buscando ampliar a cooperação em áreas como tecnologia, energia e segurança alimentar. A agenda reflete o esforço do governo em fortalecer os laços com os BRICS – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – como contraponto ao crescente protecionismo ocidental.

    A viagem também carrega um tom multilateral. Além dos encontros bilaterais, Lula participará de fóruns que reúnem líderes latino-americanos e caribenhos, reafirmando o compromisso brasileiro com a integração regional e a multipolaridade. Para analistas, essas movimentações são uma tentativa de posicionar o Brasil como protagonista em um mundo em transformação, mas o sucesso dependerá da capacidade de traduzir esses esforços em benefícios concretos para a economia nacional.

    Tarifas de Trump Sacudem o Comércio Global

    Enquanto Lula busca parcerias no leste, os Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, adotam uma postura oposta. A recente imposição de tarifas adicionais de 34% sobre o aço e 20% sobre o alumínio importados eleva a taxação efetiva a 54% para o aço, intensificando a política de "tarifas recíprocas" defendida por Washington. A medida, justificada como proteção à indústria americana, já provoca reações em cadeia no mercado global.

    Para o Brasil, os impactos serão de 10% sobre todos os produtos importados pelos EUA. O aumento dos custos de insumos pode encarecer produtos como automóveis e eletrodomésticos, afetando a competitividade das exportações e pressionando ainda mais a inflação interna. Especialistas alertam que, em um cenário de volatilidade comercial, o país precisará buscar alternativas para manter sua posição no mercado internacional, possivelmente intensificando acordos com parceiros como a China.

    A Queda na Popularidade de Lula


    No front interno, o governo enfrenta uma crise de confiança. Pesquisas recentes, como as da CNT/MDA e Genial/Quaest, mostram que a aprovação de Lula caiu para 41%, enquanto a desaprovação atingiu 56% – números inéditos em seus três mandatos. A inflação alta, que corroeu o poder de compra com o aumento dos preços de alimentos e combustíveis, é apontada como principal vilã desse declínio.
A percepção de que o governo não tem conseguido conter a crise econômica alimenta a insatisfação. Medidas como a proposta de isenção de imposto de renda para baixa renda e a redução de tarifas de importação são tentativas de resposta, mas ainda não surtiram o efeito desejado. Com as eleições de 2026 no horizonte, a queda na popularidade acende o alerta para o Planalto, que vê a oposição, incluindo figuras como Jair Bolsonaro, capitalizando o descontentamento.

    O Desafio do Equilíbrio

    
    A intersecção entre a agenda externa e os problemas internos coloca Lula diante de um dilema. Críticos argumentam que as viagens diplomáticas desviam o foco de questões urgentes, como a inflação e o desemprego. Já aliados defendem que o fortalecimento das relações com Rússia e China pode atrair investimentos e tecnologia, essenciais para modernizar a economia e mitigar os efeitos das tarifas americanas.

    O sucesso dessa estratégia dependerá de uma articulação eficaz. Acordos internacionais precisam se traduzir em resultados palpáveis – como geração de empregos e redução de custos – para reconquistar a confiança da população. Ao mesmo tempo, o governo terá de enfrentar os impactos das políticas de Trump com medidas que protejam a indústria nacional sem sacrificar o consumidor.
    

    Perspectivas para o Futuro


    Os próximos meses serão cruciais. A viagem de Lula pode abrir portas para novos mercados e parcerias, mas o verdadeiro teste estará em alinhar esses ganhos com políticas internas que estabilizem a economia e restaurem a credibilidade do governo. Em um mundo marcado por tensões comerciais e incertezas, o Brasil precisa encontrar um caminho que concilie seu protagonismo global com as demandas de seus cidadãos.

    A conjuntura atual é um divisor de águas. Se bem-sucedido, Lula poderá transformar desafios em oportunidades, consolidando o Brasil como um ator relevante no cenário internacional enquanto enfrenta a crise doméstica. Caso contrário, o risco é de aprofundar a polarização política e econômica, com consequências que ecoarão até as urnas de 2026. O equilíbrio entre diplomacia e gestão interna será, mais do que nunca, a chave para o futuro do país.




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domingo, 30 de março de 2025

Nutrição e clima: profissionais ganham protagonismo na segurança alimentar diante da crise ambiental




    No Dia Nacional da Saúde e Nutrição, celebrado em 31 de março, o Conselho Federal de Nutrição (CFN) chama atenção para a urgência de repensar os sistemas alimentares frente à intensificação das mudanças climáticas. A entidade alerta que o aumento de eventos extremos, como secas prolongadas e chuvas intensas, já impacta diretamente a produção de alimentos no Brasil — comprometendo a oferta e agravando o cenário de insegurança alimentar.

    Nesse contexto, nutricionistas e técnicos em nutrição e dietética (TNDs) despontam como figuras estratégicas na promoção de sistemas alimentares mais sustentáveis e resilientes. “A crise climática está diretamente ligada à segurança alimentar. Se não repensarmos a forma como produzimos e consumimos alimentos, a população enfrentará desafios crescentes no acesso a uma alimentação adequada”, afirma a presidenta do CFN, Erika Carvalho.

    A afirmação não se dá no vazio: segundo estimativas do governo federal, o setor agrícola brasileiro acumulou, na última década, perdas superiores a US$ 57 bilhões devido a fenômenos climáticos severos. Regiões como o Nordeste e o Centro-Oeste têm registrado queda nos índices de chuva, afetando a produção de grãos e hortaliças. No Sul, o problema é o oposto — o excesso de precipitações tem prejudicado colheitas e gerado instabilidade no abastecimento.

    Do campo ao prato: o papel da Nutrição sustentável


    A resposta à crise climática passa também pelo fortalecimento da agricultura familiar, responsável por 77% dos estabelecimentos rurais do país e por grande parte dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros (Anuário Estatístico da Agricultura Familiar/ FAO- 2022). Com mais de 10 milhões de pessoas empregadas no setor, ela é vista como chave para garantir um sistema alimentar de baixo impacto ambiental.

    Profissionais da Nutrição têm atuado diretamente na valorização dessa cadeia, formulando e implementando políticas públicas em escolas, estabelecimentos de saúde pública e outras instituições — muitas vezes assessorando na construção de cardápios que priorizam alimentos locais, sazonais e da sociobiodiversidade brasileira. Eles também são agentes ativos na luta contra o desperdício: segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), cerca de 17% dos alimentos disponíveis no Brasil acabam descartados.

    “Os nutricionistas podem orientar a população sobre escolhas alimentares mais sustentáveis, ajudando a minimizar o desperdício e incentivando o consumo de alimentos da sociobiodiversidade brasileira”, diz Erika Carvalho.

    Saberes tradicionais e políticas globais


    Outro ponto destacado pelo CFN é a valorização dos saberes alimentares de comunidades tradicionais — como indígenas, quilombolas e ribeirinhos — que há séculos mantêm práticas sustentáveis de cultivo e consumo. Essas populações, segundo o Conselho, oferecem exemplos concretos de equilíbrio entre segurança alimentar e preservação ambiental.

    A pauta também se insere no cenário internacional. Com a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), marcada para novembro de 2025 em Belém (PA), o CFN tem mobilizado esforços para garantir que a nutrição sustentável esteja no centro das discussões globais.

    “A nutrição sustentável precisa estar no centro das discussões sobre o futuro do planeta. Profissionais da Nutrição são agentes estratégicos para a promoção de hábitos alimentares saudáveis e ambientalmente responsáveis”, conclui Erika.

Foto: Rafa Neddermey Agência Brasil


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sábado, 29 de março de 2025

Comissão do Congresso dos EUA Publica Documento Crítico às Decisões de Moraes sobre o X no Brasil

 



    A Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, liderada pelo congressista republicano Jim Jordan, divulgou um relatório contundente de 541 páginas que examina as decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em relação à moderação de conteúdo na plataforma X (antigo Twitter) no Brasil. 

O documento, intitulado "O ataque à liberdade de expressão no exterior e o silêncio da administração Biden: o caso do Brasil", acusa Moraes de "censurar" a oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e levanta sérias preocupações sobre a liberdade de expressão no país.

    O relatório, divulgado na quarta-feira (17.abr.2024), detalha 90 despachos do STF que ordenaram ao X a remoção de posts e perfis de usuários. A comissão argumenta que essas decisões representam "ataques à liberdade de expressão" e questiona o silêncio do governo Biden diante do que considera uma crescente censura no Brasil.

    Acusações de Censura e Oposição ao Governo Lula


    O documento da comissão dos EUA é particularmente crítico em relação ao ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de usar seu poder para silenciar vozes críticas ao governo Lula. O relatório alega que Moraes está "censurando" qualquer oposição brasileira que utilize a plataforma X para expressar críticas ao governo de esquerda.

    A comissão também aborda o recente embate entre Elon Musk, proprietário do X, e o ministro Moraes. Musk chamou o magistrado de "ditador" e sugeriu que ele deveria sofrer impeachment, levantando questionamentos sobre a extensão do poder do STF em relação à moderação de conteúdo online.

    Preocupações com a Liberdade de Expressão no Brasil


    O relatório da comissão dos EUA expressa profunda preocupação com o estado da liberdade de expressão no Brasil. O documento cita relatórios internos do X que indicam que a plataforma está sendo "forçada" por decisões judiciais a bloquear certas contas no país. A comissão argumenta que essas ações representam uma ameaça à liberdade de expressão e ao debate democrático no Brasil.

    Repercussão e Contexto Político


    A divulgação do relatório da comissão do Congresso dos EUA ocorre em um momento de crescente tensão política no Brasil. As decisões de Alexandre de Moraes em relação à moderação de conteúdo online têm sido alvo de críticas por parte de políticos de oposição e defensores da liberdade de expressão, que argumentam que o ministro está excedendo seus poderes e censurando vozes dissidentes.

    Por outro lado, defensores das decisões de Moraes argumentam que elas são necessárias para combater a desinformação e o discurso de ódio, e para proteger a democracia brasileira de ataques antidemocráticos.

    O relatório da comissão dos EUA certamente aumentará o debate sobre a liberdade de expressão no Brasil e a atuação do STF na moderação de conteúdo online. O documento também coloca pressão sobre o governo Biden para se pronunciar sobre a situação no Brasil e defender os princípios da liberdade de expressão.

    Íntegra do Documento


    A íntegra do documento da comissão da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos está disponível para consulta em inglês, em formato PDF, com um tamanho de 37 MB. O relatório completo oferece uma análise detalhada das decisões de Moraes e seus impactos na liberdade de expressão no Brasil.

    Reações e Próximos Passos


    A divulgação do relatório da comissão dos EUA gerou diversas reações no Brasil e no exterior. Políticos de oposição elogiaram o documento e pediram uma investigação sobre as decisões de Moraes. Já aliados do governo Lula criticaram o relatório, acusando a comissão de interferência nos assuntos internos do Brasil.

    É esperado que o relatório da comissão dos EUA continue a gerar debates e discussões nos próximos dias e semanas. O documento também pode levar a novas ações por parte do Congresso dos EUA, como a realização de audiências ou a apresentação de projetos de lei relacionados à liberdade de expressão no Brasil.

    Outros Desenvolvimentos


    Além do relatório da comissão, outros desenvolvimentos recentes relacionados à liberdade de expressão no Brasil incluem: A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou um projeto de lei que visa regulamentar as redes sociais e combater a desinformação. O projeto tem sido alvo de críticas por parte de defensores da liberdade de expressão, que argumentam que ele pode levar à censura e à restrição do debate online.

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está investigando denúncias de uso de robôs e notícias falsas nas eleições de 2022. A investigação pode levar à cassação de mandatos de políticos que se beneficiarem de práticas ilegais.

    A situação da liberdade de expressão no Brasil continua a ser um tema complexo e controverso, com diferentes atores e interesses em jogo. O relatório da comissão do Congresso dos EUA certamente contribuirá para o debate e para a busca de soluções que garantam a liberdade de expressão e o debate democrático no país.

    Um desses documentos (Petição PET 12227 solicitando censura ao canal de com 86 páginas está disponível para leitura no link: 


Relatório de 541 páginas:



quarta-feira, 26 de março de 2025

Senador Marcos do Val Denuncia Suposta Invasão do STF ao Senado Federal e Aponta Crimes de Alexandre de Moraes




    Em um vídeo divulgado em seu canal no YouTube, o senador Marcos do Val fez graves denúncias sobre uma suposta ação ilegal do Supremo Tribunal Federal (STF), liderada pelo ministro Alexandre de Moraes, na apreensão de equipamentos pertencentes ao Senado Federal. O senador alega que a operação configurou uma violação da separação dos poderes, abuso de autoridade e até mesmo peculato, além de expor suas preocupações com a segurança pessoal.

A Apreensão e a Denúncia de Subtração de Patrimônio Público


    Do Val relata que, após uma decisão judicial, compareceu à Polícia Federal para recuperar equipamentos eletrônicos apreendidos em uma operação anterior, relacionada às investigações sobre os atos de 8 de janeiro. No entanto, ao receber os materiais, constatou que não se tratava apenas de seus pertences pessoais, mas sim de equipamentos de uso institucional do Senado Federal, incluindo um HD, um computador e um pen drive.

    O senador enfatiza que os equipamentos estavam lacrados e identificados com etiquetas do Senado Federal, o que comprovaria que a apreensão recaiu sobre bens públicos, e não sobre seus bens particulares. Do Val acusa o ministro Alexandre de Moraes de "furtar" equipamentos do Senado, configurando, segundo ele, o crime de peculato, previsto no artigo 312 do Código Penal.

    Violação da Separação dos Poderes e Abuso de Autoridade


    Além da questão do patrimônio público, o senador alega que a operação representou uma grave violação da separação dos poderes, princípio fundamental da Constituição Federal. Ele argumenta que o ministro Alexandre de Moraes determinou uma busca e apreensão dentro do Poder Legislativo sem a devida autorização da Casa Legislativa, configurando uma interferência indevida no funcionamento de outro poder.
    
    Do Val também aponta para o descumprimento de um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que teria indeferido o pedido de busca e apreensão. Segundo ele, a jurisprudência do STF determina que as decisões da PGR devem ser acatadas, especialmente quando se trata de autoridades com foro privilegiado.

    O senador classifica a operação como um "grave abuso de autoridade", citando diversos artigos da Lei nº 13.869/2019, que tipificam crimes como invadir ou apreender documentos de gabinete parlamentar sem observar garantias legais, coação no curso do processo e uso do cargo para violar garantias.

    A Doação da Arma e a Preocupação com a Segurança Pessoal


    Do Val também relata que, após a liberação dos equipamentos, o ministro Alexandre de Moraes reteve sua arma de fogo, mesmo com a autorização da Polícia Federal e a comprovação de que ele é "diariamente ameaçado de morte". Diante da situação, o senador afirma ter protocolado na Polícia Federal uma doação da arma, demonstrando sua disposição em não permanecer com o armamento.

    No entanto, Do Val expressa preocupação com sua segurança pessoal, afirmando que a retenção da arma o expõe a um risco maior de perder a vida. Ele responsabiliza o ministro Alexandre de Moraes por qualquer eventualidade que possa ocorrer.

    O Julgamento de Bolsonaro e a Crítica ao STF


    Em sua fala, o senador também aborda o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, classificando-o como "puramente político e de perseguição". Ele compara a situação de Bolsonaro com a do presidente Lula, afirmando que Lula foi preso com "provas e mais provas", mas conseguiu reverter a situação e se eleger presidente.

    Do Val critica o que chama de "aberrações" do STF, afirmando que a Corte está descumprindo a Constituição "na cara dura". Ele expressa a convicção de que, em breve, os responsáveis por essas supostas ilegalidades serão "penalizados pelos órgãos internacionais".

    A Aposta em 2026 e a Busca por Apoio Internacional


    O senador manifesta sua crença de que Jair Bolsonaro será candidato e eleito presidente em 2026. Ele também aposta em uma ação coordenada com o governo americano e órgãos internacionais para reverter a situação política no Brasil.

    Do Val revela que foi reconhecido por um órgão internacional como "perseguido político", o que, segundo ele, enquadra as ações do ministro Alexandre de Moraes como "crime contra a humanidade". Ele afirma que esse reconhecimento permitirá que outros países julguem o ministro, mesmo à revelia, e o condenem à prisão perpétua.

    O senador convoca seus seguidores a assinarem uma petição online em defesa da democracia, que será utilizada para pressionar as autoridades internacionais a agirem contra o STF.

    Repercussão e Implicações


    As denúncias do senador Marcos do Val são extremamente graves e, caso comprovadas, podem ter sérias implicações para o sistema político e jurídico brasileiro. As acusações de violação da separação dos poderes, abuso de autoridade e peculato, além da alegação de perseguição política, colocam em xeque a atuação do STF e do ministro Alexandre de Moraes.

    Ainda não há informações sobre como as autoridades competentes irão apurar as denúncias do senador. No entanto, o caso promete gerar grande repercussão e acirrar ainda mais os ânimos no cenário político nacional.




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terça-feira, 25 de março de 2025

A Suprema Corte e o Futuro Político de Jair Bolsonaro


    Por: Claudia Souza
    
    A Suprema Corte do Brasil está em processo de deliberação sobre a possibilidade de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por acusações de tentativa de golpe após sua derrota nas eleições de 2022. A decisão pode ter um impacto significativo não apenas no futuro político do ex-presidente, mas também no cenário político brasileiro como um todo.

    O Caso e as Acusações


   Bolsonaro e seus aliados mais próximos estão sob investigação por supostamente tentarem subverter o resultado das eleições de 2022, nas quais ele foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, Bolsonaro estava fora do Brasil durante os atos de 8 de janeiro, quando ocorreram as invasões às sedes dos Três Poderes em Brasília. Além disso, o general Gonçalves Dias, então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi isentado de responsabilidade direta nos eventos daquele dia, o que gerou questionamentos sobre a condução das investigações.

    A análise do caso está a cargo de um painel de cinco juízes da Suprema Corte, que avaliará as evidências apresentadas pela acusação para decidir se há base suficiente para levar Bolsonaro a julgamento. O processo investiga se houve planejamento ou incentivo a ações que pudessem configurar uma tentativa de golpe.

    Enquanto seus oponentes veem a possível ação judicial como um passo essencial para garantir a defesa da democracia e do Estado de Direito, alguns críticos argumentam que não há declarações diretas de Bolsonaro incentivando ataques. Além disso, o desaparecimento de imagens dos atos de 8 de janeiro levanta questionamentos sobre a transparência e imparcialidade das investigações. Por outro lado, os apoiadores do ex-presidente denunciam o processo como uma perseguição política. Bolsonaro, por sua vez, nega veementemente as acusações e afirma ser inocente.

Consequências Políticas e Legais

    Se a Suprema Corte decidir prosseguir com o julgamento e Bolsonaro for condenado, ele pode enfrentar penas severas, incluindo prisão e inelegibilidade para cargos públicos. Isso poderia encerrar sua carreira política e reorganizar a dinâmica da direita brasileira. Além disso, um julgamento desse porte tem o potencial de aprofundar as divisões políticas no Brasil, gerando reações tanto dentro do país quanto no cenário internacional.

    Apoio Internacional

    Diante da crescente pressão judicial, Bolsonaro tem buscado apoio internacional, inclusive de ex-líderes como Donald Trump. Sua estratégia sugere uma tentativa de mobilizar aliados políticos no exterior para influenciar a opinião pública e possivelmente pressionar as autoridades brasileiras. Esse movimento destaca o impacto global do caso e como ele pode afetar as relações diplomáticas do Brasil.

    O Que Esperar?

    A decisão da Suprema Corte é aguardada com grande expectativa e pode moldar o futuro político do país. Caso Bolsonaro seja julgado, o processo judicial trará debates intensos sobre os limites do poder presidencial e a responsabilidade dos líderes políticos perante a justiça. Independentemente do desfecho, o caso já se configura como um dos mais emblemáticos da história recente do Brasil.

    Acompanhe as atualizações para entender os desdobramentos desse julgamento e suas possíveis repercussões na política nacional e internacional.


A transmissão inicia aos 38 minutos do vídeo:



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